CPTM Metrô

Clodoaldo Pelissioni resume a gestão 2015-2018 da STM

Clodoaldo Pelissioni na AEAMESP (STM)
Clodoaldo Pelissioni na AEAMESP (STM)

Continuando nossa cobertura da apresentação do Clodoaldo Pelissioni do evento da AEAMESP, nessa segunda parte vamos analisar os dados apresentados no resumo das realizações da sua gestão na Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM).

Em pouco mais de 20 minutos, em uma apresentação muito interessante e informativa, ele cita os investimentos realizados, o crescimento do número de passageiros transportados, modernização dos trens e a evolução da rede.

Evolução da Rede

Com a inaugurações das estações do Metrô da Linha 4 Amarela, Linha 5 Lilás e Linha 4 Amarela, a rede terá crescido 32% desde o início da gestão atual. Com o planejamento das Linhas 6 Laranja e 17 Ouro para o próximo quadriênio, esse número aumentaria para 67%.

Podemos ver o detalhe do quantitativo do aumento de estações do Metrô na tabela abaixo. No próximo quadriênio a previsão é de 15 novas estações.

Na CPTM foi implementada a Linha 13 Jade e para a EMTU tem a segunda etapa do VLT Santo-São Vicente em licitação.

Trens novos e modernização

Serão ao todo 191 trens novos e/ou modernizados até o afinal de 2018, sendo que 155 são novos. Ao todo são 1023 novos carros no sistema.

Acessibilidade

Na CPTM a nova previsão para todas estações estarem acessíveis é 2022. No Metrô todas já são acessíveis.

Passageiros transportados

Aumento de 20% na malha ferroviária desde o início da gestão em 2015 (dados MDU – média dias úteis)

Investimentos

Até o final do ano terão sido investidos quase R$ 18 bilhões. Esse valor é equivalente ao PIB de algumas cidades como Teresina, Florianópolis e Camaçari.

Analisando os dados separadamente, o Metrô teve um investimento de 51% do total, CPTM de 20% e a EMTU 6% – na minha humilde opinião acredito que deveria ser investido mais na CPTM.

Em milhões

Ele conclui que o grande desafio é ter esse investimento nas próximas gestões – ou até mais se possível. E para isso deverão ser enfrentados uma série de desafios.

Na nossa próxima publicação falaremos sobre esses desafios e a segunda parte de sua apresentação: mobilidade no Brasil.

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Fernando

É engenheiro por formação e entusiasta de obras de mobilidade urbana. Utiliza transporte individual na maioria das vezes mas acompanha e sabe da real e urgente necessidade de investimentos em infraestrutura e principalmente em transporte público aliadas com políticas públicas de redução da pendularidade do sistema de transportes

1 comentário

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  • Metrô recebe mais do que a CPTM pq metrô dá votos, trem não.
    Se a CPTM fosse mais valorizada (houve um periodo que ela até foi, entre 2007 e 2010, na gestão do ex-governador Serra), mas felizmente Alckmin não deu o mesmo valor e continuidade, mostrando claramente o viés politico dele.

    Comprou um monte de trens novos, mas congelou a sinalização ATO e CBTC que são essenciais para a otimização, redução dos intervalos e maior regularidade, hoje inexistente na CPTM. Trem novo o povo vê, sinalização e subestação nova não.

    Dessa forma, os trens novos são que nem ferraris em estrada de terra. De nada adianta trens novos sem sinalização e energia.

    O resultado é problemas e mais problemas….

    E eu já ouvi funcionário dizendo que a mentalidade do governador é uma só: O trem andando tá bom. Não importa se está lento, se o intervalo está lá nas alturas, se está superlotado.

    “investem 4 vezes mais lá (no metrô) do que aqui”….

    Não adianta mexer num lado e deixar as outras linhas “largadas”.

    Ainda bem que esse pilantra não tem chance alguma nas eleições presidenciais. Não ganha nem para síndico!

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