CPTM Ferroanel Linha 7

Chamamento público do Trem Intercidades pode sair em 2019

Viagem experimental Trem Intercidades TIC
Viagem experimental Trem Intercidades (GESP)

O Secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy receberá amanha (15) na sede da STM membros do Banco Mundial que apresentarão alternativas financeiras para viabilizar o Trem Intercidades (TIC).

Essa é o primeiro desdobramento da reunião do Governador João Doria e secretários com o ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas.

Nos próximos dias, o secretário Alexandre Baldy deve também receber o secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio Cunha Filho, e técnicos da pasta para alinhar os detalhes da parceria entre os governos estadual e federal.

Segundo o secretário, o intuito é estabelecer até 10 de fevereiro um cronograma de ações e “lançar ainda neste ano o edital do chamamento público para que este projeto finalmente saia do papel”

A ideia é que o Trem Intercidades, que atenderá as regiões de Campinas e Vale do Paraíba tenha uma licitação privada e que haja um compartilhamento de linhas já existentes

Via Assessoria de Imprensa da STM

Viagem Experimental

Em setembro de 2018, foi realizada uma viagem experimental no trecho de ferrovia federal entre Jundiaí e Campinas, por onde deve passar o trem intercidades.

A empresa Rumo Logística, concessionária da ferrovia, ofereceu um trem de passageiro com dois vagões para a visita. Em fevereiro deste ano, a Secretaria de Estado de Logística e Transportes contratou a Deutsche Bahn para a elaboração do Plano Diretor de Mobilidade, voltado à implantação do trem intercidades.

De acordo com o estudo, a composição passará por São Paulo, Jundiaí, Campinas e Americana, em 135 quilômetros de trilhos e nove estações. A estimativa é de que o novo ramal transporte 68 mil passageiros por dia.

Concessão Linha 7 Rubi

É muito provável que a Linha 7 Rubi da CPTM seja concedida à iniciativa privada junto com o Trem Intercidades.

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Fernando

É engenheiro por formação e entusiasta de obras de mobilidade urbana. Utiliza transporte individual na maioria das vezes mas acompanha e sabe da real e urgente necessidade de investimentos em infraestrutura e principalmente em transporte público aliadas com políticas públicas de redução da pendularidade do sistema de transportes

8 comentários

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  • Sou bem cético em relação ao tema,mas parece que dessa vez ao menos um engajamento para que a ideia saia do papel. Espero que um possível ( e provável) jogo “contra” das empresas de ônibus não interfira no projeto.

    É algo absurdo não dispormos de um transporte ferroviário de qualidade no estado, vale lembrar que já tivemos linhas espalhadas por todo o estado até elas serem sucateadas propositalmente…

  • Torço para que a linha 7 Rubi seja entregue a iniciativa privada, ainda que isso signifique um aumento do valor das passagens. Essa linha sofre de constantes falhas, trechos de lentidão e estações precárias. No Jaraguá, onde seria construída uma nova estação, os trabalhos estão parados e uma favela foi erguida no local. Lastimável.

  • Trem intercidades é a solução para o cotidiano caótico que temos na capital. Com o intercidades, muitas cidades vão se beneficiar com crescimento e muitos poderão se mudar para cidades satélites. Não podemos ser reféns de um suposto lobby rodoviário, acho que tem espaço para todo mundo pois existe uma demanda reprimida.

  • Os trens intercidades são obrigação. É vergonhoso um país de dimensões continentais e com estados gigantescos como São Paulo terem tamanha negligência com o transporte ferroviário. Tomara que não seja mais uma das quimeras do PSDB já que esse teve 24 anos( agora terá 28) para fazer; é tempo demais no governo para tão pouco investimento.

  • Com relação a um estudo viável mais atualizado entendo ser a ligação concomitante Rodo Ferroviária entre Parelheiros e Itanhaém, interligadas com o rodo e ferroanel, planejados desde a década de 80.

    Vale lembrar que as duas linhas ferroviárias utilizadas pela MRS em bitola mista(1,0 + 1,6m) da antiga FEPASA para realizar esta ligação com o litoral já se encontra saturada, e possui uma demanda muito maior, o que a torna inviável o seu uso para trens de passageiros, o mesmo ocorre com a recuperação do traçado do antigo sistema funicilar, e com relação a rodovia dos Imigrantes, existe um bloqueio para descida de veículos pesados como ônibus e caminhões por conta da segurança, pois a maioria destes veículos não possuem o *Retarder tendo estes como única opção a via Anchieta.

    Sendo assim, existe a necessidade dos dois modais rodoviários e ferroviários serem construídos de forma paralela concomitante, pois comprovadamente existe uma redução de custo de ~30% quando deste tipo de construção, e os ferroviários utilizados de forma compartilhada inicialmente, pois somente após a demanda do trem de passageiros for suficiente se possa separar.

    Outro fator importante com relação a implantação dos trens regionais, é que as locomotivas e carruagens são existentes e estão em excelente estado de conservação, restando “apenas” se construir as linhas.

    *RETARDER Atualmente as maiores montadoras no Brasil utilizando tecnologia de ponta já possuem um sistema de freios auxiliar hidrodinâmico (podendo alguns modelos serem eletromagnéticos) denominado *Retarder, com acionamento através de uma manete no volante com três ou mais estágios, sendo que a Voith é uma das fabricantes mundiais deste equipamento os fornece no Brasil, e a maioria dos fabricantes de motores Diesel, como a Volvo, Scania, Mercedes, MAN, Iveco, Cummins já os possuem em linha de montagem.

    Este sistema é de uma tecnologia e segurança já consagrada e comprovada mundialmente, além de evitar aquele sobreaquecimento do freios e rolamentos das rodas comuns nas longas descidas, e diminuir o seu desgaste prematuro.

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